terça-feira, 17 de maio de 2011

MENTIRA

Estava vendo o BLOG da Paula Castro e da Mariana Merçon (paulaemariana.blospot.com), e vi que elas postaram um artigo sobre a MENTIRA, aproveitando a ideia delas e para continuar esse assunto, decidi postar um artigo sobre esse assunto aqui também:

Por que as pessoas mentem?

Fábio Augusto Caló
Publicado em: 26/04/2005 


As pessoas tendem a descrever o mundo e construir afirmações sobre o funcionamento das coisas, sobre os seus próprios comportamentos ou comportamentos de outras pessoas, além de acontecimentos de uma forma geral.

Há uma área de pesquisa em psicologia que se chama "correspondência entre o fazer e o dizer", que investiga as variáveis relacionadas ao que se pode chamar de "dizer a verdade" ou "contar mentira". Estudos (Paniagua, 1989; Lima, 2004) têm investigado situações geradoras da apresentação de relato coerente (verdade) ou relato incoerente (mentira). Os parágrafos a seguir estão baseados numa interpretação dos achados desses autores.
Pode-se dizer que há uma dicotomia, que seria falar a verdade, ou seja, descrever de forma coerente fatos acontecimentos comportamentos ou contar mentira, que seria apresentar uma afirmação pouco adequada ou incompatível com o que, de fato, ocorreu. Tanto falar a verdade quanto contar uma mentira, são comportamentos verbais aprendidos e mantidos pelas conseqüências que produzem, em primeiro lugar, para aquele que fala. Assim, se alguém é beneficiado por contar uma mentira, tal comportamento pode ser aprendido. Se mentir mais vezes trouxer "vantagens", ele será mantido em alta freqüência. É importante, ainda, considerar que o comportamento de mentir pode afastar ou adiar conseqüências desagradáveis, como no exemplo do marido infiel que insiste em dizer à sua mulher que não cometeu traição. Assim sendo, mentir também seria aprendido e mantido.
As crianças mentem com freqüência para seus pais quando estes costumam repreendê-las pelo que fazem, quando punem deliberadamente seus relatos sobre o que consideram ser errado ou quando limitam muito as possibilidades sobre o que as crianças podem fazer. Então, elas mentiriam para ter a oportunidade de brincar com um coleguinha que não é benquisto pela sua família, mentiriam sobre ter realizado a tarefa de casa para assistir ao seu desenho favorito.
É necessário diferenciar o comportamento de mentir enquanto relato em desacordo com acontecimentos/ fatos do relato impreciso sobre algo pela falta de habilidade em descrever. Na mentira, uma pessoa tem consciência de que (sabe que) sua descrição não é coerente com o que fez. Por outro lado, uma secretária pode relatar (incoerentemente) ao chefe que entrou na primeira sala à direita do corredor da empresa e não atendeu à solicitação dele porque a sala estava fechada. Ela apresenta este relato (que não é verdadeiro) por não ter aprendido a diferença entre esquerda e direita.


 FRASES:

"O que faz mal não é a mentira que passa pela mente, mas a que nela mergulha e se firma." (Francis Bacon)

"A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta." (Martinho Lutero)

"Há calúnias contra as quais a própria inocência perde a coragem."
(Napoleão Bonaparte)

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." (Mario Quintana)

"A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial." (William Shakespeare)

"A verdade que fere é pior do que a mentira que consola." (Chico Xavier)

"A mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração." (Machado de Assis)
"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida." (Mahatma Gandhi)

"Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito." (Abraham Lincoln)

"A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade." (Pablo Picasso)



Depois vem mais posts sobre MENTIRA...






quarta-feira, 11 de maio de 2011

Biografia:

LUIZ VAZ DE CAMÕES
Luiz Vaz de Camões
Poeta épico, satírico, bucólico e comediógrafo português. Nasceu a 4 de fevereiro de 1524, presumivelmente em Lisboa, e faleceu a 10 de junho de 1580, na mesma cidade. Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, descendia por varonia do poeta galego Vasco Oures de Camões. Até os 18 anos presume-se que haja estudado em Coimbra. Surgiu depois na corte, criando desde cedo fama de grande conquistador. Apaixonou-se por Catharina de Atayde, cujo amor celebrou no soneto  anagramático Natércia. Partiu em seguida com as tropas portuguesas para a África, onde, na Batalha de Mazagão, ficou cego da vista direita. De retorno à pátria, envolveu-se numa rixa durante a procissão de Corpus Cristi, sendo preso. É de então que incia o poema épico Lusíadas, que o haveria de imortalizar, inspirado nos feitos lusitanos e influenciado pela leitura das Décadas, de João de Barros. Saindo do cárcere, embarcou para as Índias, onde ocupou o cargo de Provedor dos Ausentes e Defuntos, escrevendo aí mais 6 cantos de sua obra. Sofreu imputação de peculatário e, para se defender, empreende a viagem de volta à Pátria, durante a qual o navio em que viajava naufragou. Salvou-se a nado, juntamente com seu manuscrito. Ao chegar na cidade do Porto, concluiu sua obra, dedicando-a a D. Sebastião, que lhe concedeu uma pensão de quinze mil réis anuais.
Sua vida sempre foi aventurosa e, na velhice, se não fosse a dedicação de seu escravo Jau, talvez morresse de fome, dada a extrema penúria em que vivia. 
Soube a posteridade dedicar-lhe lugar de honra entre os mestres da Língua, tendo Schelegel dito a seu respeito que "Camões vale por si só, uma literatura inteira".
Obras : El-Rei Seleuco, Anfitriões, Filodemo, 122 elegias, 17 canções, 286 sonetos, etc. Um de seus livros de versos - Parnaso - lhe foi roubado, o que muito veio a prejudicar a Literatura Luso-Brasileira.

Biografia:

MÁRIO QUINTANA

Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete, estado do Rio Grande do Sul.
Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Posteriormente, dedicou-se ao jornalismo, passando a colaborar no Correio do Povo.

Encara de maneira autêntica o fato poético, afirmando que escreve atendendo à íntima necessidade. Seus versos são impregnados de sentimentalismo e ternura, proporcionando aos leitores um magnífico deleite literário. A infância destaca-se relevantemente em sua temática.
Embora suas obras sejam dignas dos maiores elogios foi, por assim dizer, menosprezado pela crítica nacional, que não reconheceu de maneira efetiva o talento do grande escritor.
Obras :
Sapato Florido, A Rua dos Cataventos, Canções, O Aprendiz de Feiticeiro, Espelho Mágico.

Biografia:

FERNANDO PESSOA
Fernando Pessoa
Prosador e poeta português. Nasceu em 13 de junho de 1888 em Lisboa. Seu nome completo era Fernando Antônio Nogueira de Seabra Pessoa. Indo para a República Sul-Africana, educou-se na Universidade do Cabo. Em 1905 retorna à cidade natal, dedicando-se, então, à literatura. Publicou Pauis (1913), escrito que inicia total modificação na poesia portuguesa. Um misto de angústia e sarcasmo caracterizam suas obras. Notável poeta, publicou também novelas, ensaios e contos.

FRASE:

Não critique, tente corrigir os outros, através de seu próprio exemplo...

Autor:

Torres Pastorino
 


 

Frase:

A gente critica, quando a gente se identifica...

Autora: 

Mariana Merçon