quarta-feira, 13 de abril de 2011

Influência Egípcia nos dias de hoje

Os conhecimentos mágicos ou ocultos que tiveram origem no antigo Egito continuam exercendo sua influência até os dias atuais, especialmente por meio do hermetismo.
Estes conceitos mágickos chegaram até nós em grande parte por meio do hermetismo, que é atribuído a Thoth, o deus egípcio da escrita e da magia. O principal texto dos herméticos é o Corpus Hermeticum, e o hermetismo é o arcabouço da cabala mágicka e de grande parte da tradição ocidental.
Nos dias de hoje, muitas ordens têm influências egípcias, como a maçonaria e a Rosa-Cruz. Não esquecendo do próprio Aleister Crowley, que se dizia a encarnação de Ankhfn Khonsu, um sacerdote egípcio da 26ª Dinastia.
O hermetismo é derivado do trabalho do lendário Hermes Trismegistus, ou "Hermes Três Vezes Grande", um personagem lendário que incorpora atributos do deus grego Hermes e do egípcio Thoth. É associado à linguagem e à escrita, sendo considerado seu patrono e criador, especialmente das palavras de poder, mágickas e de passe, os códigos secretos.
Possivelmente, o hermetismo nasceu no norte da África, sob forte influência do sincretismo entre a civilização egípcia e grega. Nessa época, o Egito era governado por monarcas de origem grega.
O gnosticismo e outras religiões de mistérios deram sua parcela de contribuição ao hermetismo que, dessa forma, tem um caráter heterogêneo.
Nos dias de hoje, o termo hermetismo designa uma gama grande de disciplinas que mantêm maior ou menor relação com sua origem; a alquimia, a magia e a cabala são ciências herméticas. Muitas ordens – na verdade a maioria – são de cunho hermético, como a maçonaria, por exemplo. É fácil notar isso nas cerimônias de iniciação, com seus sinais, palavras, símbolos e graus.

Este grande corpo de conhecimentos é a filosofia oculta sobre a qual está erigida a tradição ocidental. Mesmo as religiões de massa têm inúmeros elementos herdados do hermetismo que, em alguns aspectos, se confunde com o ocultismo. Em comum eles têm a ritualística, a busca por desenvolver os poderes psíquicos, estudos teóricos, a prática na qual os conceitos são testados, tornando-se os seus axiomas, assim como a linguagem esotérica dos mistérios que preservará os segredos do profano, dando margem a uma gama infinita de associações por parte dos iniciados.
A renascença italiana promoveu o retorno do hermetismo que, por sua vez, se mantém vivo até a atualidade. O século 19 foi outro momento importante para a filosofia oculta, com a criação de várias ordens iniciáticas. No que tange ao hermetismo, sem dúvida a ordem de maior destaque foi a Ordem Hermética da Aurora Dourada (Hermetic Order of the Golden Dawn), fundada pelos maçons Samuel Liddel Mathers, William Wynn Westcott e Robert Woodman, em 1888.
A ordem foi criada a partir dos manuscritos cifrados, atribuídos a uma iniciada alemã, Anna Sprengel. Na verdade, possivelmente são obra do maçom Kenneth McKenzie. Independente de sua origem, eles forneceram as bases sobre as quais se criou a Aurora Dourada, aliada à criatividade e excentricidade de Samuel Liddel Mathers, mais tarde Samuel Liddel McGregor Mathers.
Dela fizeram parte personalidades como W. B. Yeats, Arthur Machen, Florence Farr, Mina Mathers (irmã de Henri Bergson) e Aleister Crowley.
Na Aurora Dourada se estuda astrologia, cabala, numerologia, magia, enoquiano e tarô, entre outras disciplinas.
A ascensão nos graus na ordem era feita pela Árvore da Vida Cabalística, cada grau correspondendo a uma sephira, e tendo suas práticas e leituras correspondentes.
Um diferencial importante no hermetismo, em comparação com outras vertentes, é que o iniciado é um co-autor do universo, tendo que descobrir seus poderes latentes que, em contrapartida, são os poderes inerentes ao próprio universo. De posse destas chaves, ele pode desenvolver a si mesmo e "melhorar" o mundo como um todo.
O hermetismo é uma via praxis, um portal para os mistérios do homem e do universo.
As primeiras projecções no Egipto do cinematógrafo “Lumière” ocorreram a 15 de Novembro de 1896 na Bourse Toussoun, em Alexandria, menos de um ano após a primeira projecção em Paris, a 28 de Dezembro de 1895. A primeira sala de cinema, “o cinematógrafo Lumière”, abriu as portas em Alexandria em 1897. Em 1926, ou seja, no final da época do cinema mudo, já existiam 86 salas de cinema egípcias. A família de Mohamed Ali reinava no Egipto desde 1805. O seu reino terminou com a "revolução" dos militares em 1952 e a proclamação da República em 1953.

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